quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

P.A. - Autores gaúchos do Século XXI




Dúvida Temporária

Quem são os autores gaúchos do Século XXI?

Certeza Provisória

Existem vários autores gaúchos neste século. A seguir vamos destacar alguns autores que foram patronos da Feira do Livro de Porto Alegre nestes últimos anos:

Maurício Rosenblatt (1906-1988) Patrono de 1984

Em 1941, já residindo desde 1925 em Porto Alegre vindo de Santa Maria, assumiu a secretaria do Departamento Editorial da Livraria do Globo. De 1942 a 1953 foi diretor da sucursal da Editora Globo no Rio. Quando voltou a Porto Alegre, se transferiu para a José Olympio Editora, onde se aposentou em abril de 1976. Foi o primeiro patrono homenageado em vida pela Feira do Livro. Pertenceu ao grupo dos fundadores e é considerado o maior incentivador da feira. Também foi quem mais presidiu a Câmara Riograndense do Livro – de 1966 a 67 e depois em quatro biênios seguidos, de 1970 a 77.

Mario Quintana (1906-1994) Patrono de 1985

É o maior poeta gaúcho e um dos mais importantes do país, nascido em Alegrete – RS em 30 de julho de 1906. Em 1929, começou a trabalhar na redação do jornal O Estado do Rio Grande, no ano seguinte passou a colaborar na Revista do Globo e em 1934 iniciou seu trabalho como tradutor na Editora Globo. Em 1940, publicou seu primeiro livro de sonetos,

A Rua dos Cataventos. Em 1943, começou a publicar Do Caderno H na revista Província de São Pedro, coluna que de 1953 a 1984 foi publicada no Correio do Povo. Ao que seguiram Canções (1946), Sapato Florido (1948), O aprendiz de Feiticeiro (1950), Espelho Mágico (1951), Caderno H (1973), Pé de Pilão (1975), Quintanares (1976), Apontamentos de História Sobrenatural (1976), A Vaca e o Hipogrifo (1977), Prosa e Verso (1978), Baú de Espantos (1986), Preparativos de Viagem (1987), e A Cor do Invisível (1989), além de varias antologias.

Cyro Martins (1908-1995) Patrono de 1986

Escritor e psiquiatra,foi um dos pioneiros da psicanálise no Brasil. Seu primeiro livro foi

Campo Fora (1934), uma coletânea de contos. Em 1951, foi morar em Buenos Aires com o objetivo de realizar a formação em psicanálise. Sua mais importante contribuição à literatura foi a Trilogia do Gaúcho a Pé, composta por Sem Rumo (1937), Porteira Fechada (1944) e Estrada Nova (1954).Também escreveu Paz nos Campos com texto rebuscado.

Moacyr Scliar (1937) Patrono de 1987

Eleito em 31 de julho de 2003 para a Cadeira número 31 da ABL. O médico e escritor sucedeu Geraldo França de Lima. É autor de 67 livros em vários gêneros: ficção, ensaio, crônica, literatura juvenil. Sua obra é centrada, principalmente, na comunidade judaica gaúcha. Teve seu primeiro conto publicado no Correio do Povo em 1952. Em 1962, ano de sua formatura em Medicina, lançou-se como escritor com

Histórias de um Médico em Formação. Em 1972, começou a colaborar em jornais como Correio do Povo, Jornal do Brasil e Folha de S.Paulo. Em 1974, iniciou a coluna que mantém até hoje em Zero Hora. Entre suas obras, estão O Exército de um Homem Só (1973), O Centauro no Jardim (1980), e A Majestade do Xingu (1997). E A Guerra do Bom Fim livro que analisa, a partir do bairro do Bom Fim, em Porto Alegre, as relações familiares e os costumes judeus, a viagem a Israel como terra prometida e uma visão dolorosa da guerra no Oriente Médio.

Alberto André (1915-2000) Patrono de 1988

Jornalista, presidiu a Associação Riograndense de Imprensa (ARI) de 1956 a 1990. Em 1952, foi eleito vereador de Porto Alegre, reeleito outras vezes até 1963. Formado em Direito e Ciências Contábeis, foi professor dos cursos de Direito, História, Geografia e Comunicação. Entre suas obras, estão

Ética e Códigos da Comunicação (1970, 1979 e 1994) e 50 Anos de Imprensa (1992).

Maria Dinorah (1925) Patronesse de 1989

Professora e escritora, é um dos nomes mais importantes da literatura infanto-juvenil do Estado. Tem formação em Letras e sua tese de mestrado foi sobre a obra infanto-juvenil de Érico Veríssimo. As obras principais são

Coragem de Crescer, Semente Mágica, Roda de Chimarrão e Festa no Parcão.

Guilhermino César (1908-1993) Patrono de 1990

Formado em Direito, foi poeta, historiador, jornalista, professor e ocupou diversos cargos públicos. Em 1919 fundou o tablóide Leite Criôlo, já nos moldes do modernismo. Publicou o primeiro livro de poesias,

Meia Pataca (1928), em parceria com Francisco Inácio Peixoto. Em 1930, assumiu o cargo de auxiliar do diretor da Imprensa Oficial de Minas Gerais. Em 1943 veio para o Estado para assumir o cargo de chefe de gabinete do interventor Ernesto Dornelles e se estabeleceu definitivamente em Porto Alegre. Em 1945, assumiu o cargo de ministro do Tribunal de Contas do Estado. Entre as principais obras estão: Sul (1939), Qorpo Santo – As Relações Naturais e Outras Comédias, e História do Rio Grande do Sul (1970).

Luis Fernando Veríssimo (1936) Patrono de 1991

Um dos mais importantes cronistas do país. Durante a infância e adolescência viajou aos Estados Unidos duas vezes (1943/45 e 1954/55), acompanhando o pai, Érico Veríssimo. Nos EUA, iniciou estudos de música e se tornou saxofonista. Ao voltar ao Brasil, em 1956, começou a trabalhar no setor de arte e planejamento da Editora Globo. Em 1962, foi morar no Rio, onde trabalhou como tradutor e redator de publicidade. Em 1969, publicou suas primeiras crônicas em Zero Hora, onde havia começado como copidesque dois anos antes, já de volta a Porto Alegre. Em 1973, publicou seu primeiro livro de crônicas,

O Popular. Continua a publicar tiras e crônicas na imprensa e participa da banda Jazz 6 como saxofonista. Entre seus livros estão Ed Mort e Outras Histórias (1979), O O Analista de Bagé (1981), A Velhinha de Taubaté (1983) e Comédias da Vida Privada (1994).

Paulo Fontoura Gastal (1922-1996) Patrono de 1992

Um dos pioneiros da crítica cinematográfica do Estado, começou a escrever sobre cinema no jornal pelotense Diário Popular, em 1941. No final dos anos 40, transferiu-se para Porto Alegre. Trabalhou de 1949 a 1979 no Correio do Povo. Foi um dos fundadores do Clube de Cinema de Porto Alegre e um dos criadores do Festival de Gramado, no início dos anos 70. Parte da obra crítica de Gastal está reunida no livro

Os Cadernos de Cinema de P.F. Gastal (1997).

Carlos Reverbel (1912-1997) Patrono de 1993

Jornalista, escritor e biógrafo de Simões Lopes Neto, escreveu o livro

Capitão da Guarda Nacional (1981) sobre o autor. Trabalhou na Editora Globo, na Revista do Globo e foi um dos criadores da revista Província de São Pedro. Foi pesquisador da história e da literatura do Rio Grande do Sul e colaborador dos jornais Correio do Povo e Zero Hora. Lançou os livros de crônicas Barco de Papel (1978) e Saudações Aftosas (1980), e o livro de memórias Arca de Blau (1993).

Caio Fernando Abreu (1948-1996) Patrono de 1995

O escritor e jornalista foi influenciado pela contracultura e pelo movimento hippie. Em 1970 teve seu primeiro livro publicado,

Inventário do Irremediável. Trabalhou como jornalista nas revistas Manchete, Isto É e Pop e nos jornais Zero Hora e O Estado de S.Paulo. Escreveu peças de teatro como Pode Ser que Seja só o Leiteiro lá Fora, e o roteiro do longa-metragem Romance (1987), de Sérgio Bianchi. Entre suas principais obras estão O Ovo Apunhalado (1975), Morangos Mofados (1982) e Os Dragões Não Conhecem o Paraíso (1988).

Lya Luft (1938) Patronesse de 1996

É formada em Pedagogia e Letras com especialização em línguas anglo-germânicas. Em 1963 iniciou a publicação de uma crônica semanal no Correio do Povo e o trabalho de tradutora na Editora Globo. Em 1964 teve sua primeira obra publicada,

Canções de Limiar. É tradutora de Virginia Woolf e Rainier Marie Rilke, entre outros. Em 1980, publicou seu primeiro romance, As Parceiras, sobre conflitos de uma família de descendência germânica. O mesmo tema se repetiria nos romances A Asa Esquerda do Anjo (1981) e Reunião de Família (1982). Entre suas obras estão Exílio (1987) e o livro de poemas Mulher no Palco (1985), e A Sentinela.

Luiz Antonio de Assis Brasil (1945) Patrono de 1997

Escritor e professor. Em 1962, começou estudos de violoncelo e, em 1965, ingressou na Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, onde ficou até 1971. Em 1972, passou a exercer a advocacia. Em 1975, ingressou como professor na Faculdade de Direito da PUCRS e passou a colaborar com o jornal Correio do Povo. Em 1976, publicou

Um Quarto de Légua em Quadro, seu primeiro livro. Foi colunista do jornal Diário do Sul. Hoje, ministra oficinas de criação literária. Entre suas obras estão Bacia das Almas (1981), Cães da Província (1987), Videiras de Cristal (1991) e a trilogia Um Castelo no Pampa, e Perversas Famílias.

Patrícia Bins (1930) Patronesse de 1998

Aos 14 anos, já em Porto Alegre, Patrícia recebeu seu primeiro prêmio, conferido a um conto escrito no Colégio Americano. Deu aulas de inglês desde os 14 anos, primeiro no Instituto Cultural Brasileiro Norte-Americano e depois no Yágizi. Estudou no Instituto de Belas Artes e tornou-se pintora profícua. Além de publicações individuais, participou também de inumeráveis antologias, incluindo algumas no Exterior. Entre suas obras estão

Trilogia da Solidão, Trilogia da Paixão e Trilogia de Eros.

Décio Freitas (1922-2004) Patrono de 1999

Natural de Encantado, o jovem Décio Bergamaschi Freitas se mudou para Porto Alegre para estudar no Colégio Rosário. Mais conhecido como historiador, Décio era formado pela Faculdade de Direito da UFRGS, onde iniciou militância política no PCB e o trabalho na imprensa. Entre 1964 e 1972, ficou exilado no Uruguai, depois do golpe militar que depôs o governo João Goulart.

Luiz Carlos Barbosa Lessa (1929-2002) Patrono de 2000

Foi publicitário, historiador, dramaturgo, advogado e um dos maiores propagadores da cultura gaúcha. Formado em direito pela UFRGS, ajudou a fundar, em 1948, o 35, primeiro CTG. O escritor foi sepultado em Piratini, sua cidade natal.

Armindo Trevisan (1933) Patrono de 2001

Professor, poeta e crítico de arte. O autor – gaúcho de Santa Maria radicado na CapitaL – tinha 11 anos quando começou a estudar no Seminário dos Padres Palotinos, no Vale Vêneto. Passou a conhecer Camões de cor e salteado. Também escreve versos desde menino. Foi ordenado sacerdote aos 22 anos e iniciou o doutorado em Estética na Universidade de Fribourg (Suíça) pouco depois. Aposentou-se em 1986 como professor do Instituto de Artes da UFRGS, mas deu aulas na escola até 2000, em contratos temporários.

Ruy Carlos Ostermann (1934) Patrono de 2002

O Professor nasceu em 1934 em São Leopoldo. Autor de livros sobre temas ligados ao esporte, já foi técnico e jogador de basquete, professor de filosofia, político e secretário estadual de Ciência e Tecnologia e da Educação. Hoje, trabalha na Rádio Gaúcha e assina uma coluna diária em Zero Hora.

Walter Galvani (1934) Patrono de 2003

O escritor e jornalista nascido em Canoas já publicou 10 livros. Em 1998, viajou a Portugal para pesquisar sobre o descobrimento do Brasil, trabalho que rendeu o livro

Nau Capitânia.

Donaldo Schüler (1932) Patrono de 2004

Nasceu em 1932 no município catarinense de Videira. É bacharel e licenciado em Letras pela UFRGS, doutor em Letras e Livre-Docente pela PUCRS, doutor em Letras e Livre-Docente pela UFRGS, professor Titular da UFRGS e pós-Doutorado na USP. É ensaista, tradutor, ficcionista e poeta. Recebeu o prêmio de melhor tradução em 2003, da Associação Paulista de Críticos de Arte, por Finnegans Wake, de James Joyce.

Rovílio Costa (1934) Patrono de 2005

Editor, escritor e professor, o frei Rovílio Costa tem feito o registro e o resgate da história da imigração italiana no Estado. Licenciado em Filosofia e Pedagogia, Mestre em Educação e Livre Docente em Antropologia Cultural, ele é autor de mais de 20 obras sobre psicologia e sobre a história oral de povoados do Rio Grande do Sul.

Fernando

Jason

T - 32

Texto explicativo retangular com cantos arredondados: Como dizia o poeta Mário Quintana: Tão bom morrer de amor e continuar vivendo



P.A. - Porque choramos?


Porque Choramos?

As causas ‘’emocionais’’ para o choro são várias: para aliviar tensões e desabafar, porque somos empáticos, por compaixão, quando sentimos dor, para chamar a atenção e até mesmo por felicidade. Mas o certo é que não se conhecem exatamente as causas pelas quais o chorar desempenha esta função. Suspeita-se que se trate de um modelo aprendido, isto é, quando as circunstâncias que envolvem este modelo se repetem, o cérebro enviaria a ordem para chorar e o mecanismo se ativaria.

De fato, o homem parece ser o único animal que chora quando se emociona. Isto tem se dado margem para que alguns cientistas classifiquem as lágrimas em ‘’causadas por irritação’’ e ‘’emocionais’’, ainda que sua produção e composição sigam o mesmo mecanismo fisiológico, e elas sejam distintas apenas por suas causas. Cabe dizer também que algumas emoções, como o riso muito forte, podem fazer com que fechemos os olhos pressionando-os, o que provoca a liberação de lágrimas. Esta, portanto, não seria uma ordem direta do cérebro.

O que se sabe com segurança é que as lágrimas cumprem a importante função fisiológica de proteger os olhos. Nossas lágrimas atuam como lubrificantes, evitando que o globo ocular se resseque, como anti-séptico – já que o sal que contém é um ótimo desinfetante – e também ajudam a retirar qualquer tipo de impureza que possa vir a se instalar em nossos olhos. Este funcional sistema lacrimal é composto pelas glândulas lacrimais e condutores excretores lacrimais.

Porque Choramos ao Descascar Cebolas?

A resposta é química. As cebolas contém um composto chamado trans-(+)-S-(1-propenil)-L-cisteina sulfóxido, uma molécula que é inodora. Quando cortamos o condimento, produzimos rupturas celulares que permitem a uma enzima chamada alinasa entrar em contato com a molécula anterior. Esta interação produz piruvato, amoníaco e syn-propanotial-S-óxido. É esta última que, em contato com os olhos e a água, produz a irritação ocular. Os olhos se protegem então estimulando as glândulas lacrimais e derramando lágrimas que lavam o olho, como se fosse um colírio natural.

Assim, para evitar o famoso choro da cebola basta lava-la bem. Dissolvendo o propanotial antes que ele chegue aos olhos.

Curiosidade: Um ser humano chora cerca de 250 mil vezes ao longo da vida.

Arícia e Verônica Turma-22

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Projeto de Aprendizagem - Pirâmedes




Nome:
Gilson Ramos
Bruno Lessa
Turma: 22

Projeto de Aprendizagem - Oscar



Duvida temporária: Quem foram os vencedores do Oscar, na categoria “melhor filme” desde a sua criação?

Certeza provisória: Desde que foi criado, o Oscar (que é o maior premio da indústria cinematográfica) premia o melhor filme do ano.

Oscar

A associação mais importante do cinema surgiu em 19 de março de 1927. O presidente da metro-goldwin Mayer (MGM), Louis B.Mayer, e um grupo de 36diretores e atores criaram a academia de Artes e Ciências cinematográficas. O troféu mede 34 centímetros e pesa 3,85 quilos. È composto de 92,5% de estanho e 7,5 de cobre, folhado a ouro catorze quilates. O custo de fabricação de cada um é de 150 dólares. Os vencedores assumem o compromisso de nunca vende-los, a não ser para a própria academia pelo preço simbólico de dez dólares.

Só os 4,800 membros da academia tem o direito a votos profissionais do ramo: atores, atrizes,produtores, diretores, roturistas, cenógrafos, montadores, fotógrafos, músicos, figurinistas, maquiadores. As cédulas são enviadas pelo correio e devolvidas a academia em envelopes sem identificação do remetente. A apuração é feita pela empresa price waterhouse e colocada em envelopes lacrados que só são abertos na noite da entrega do prêmio. O único brasileiro que tem direito a voto é o diretor Fernando Meireles, (cidade de Deus e O jardineiro fiel), pois concorreu ao Oscar pela sua direção no filme brasileiro cidade de Deus.

Até 1931, o troféu era chamado apenas de estatueta. Nesse ano, conta a lenda, a bibliotecária da academia, Margaret Herrick, ao observara estatueta em cima da mesa de um dos diretores da academia comentou: ”Nossa, parece meu tio Oscar” referia-se a Oscar Pierce, um fazendeiro do Texas. Um critico de cinema chamado Sidney Skolsky, ouviu a brincadeira e a publicou. O nome pegou.

Os vencedores do Oscar

As datas referem-se ao ano da entrega do premio, não houve cerimônia em 1933.

1929: Asas

1930: Mar Melodia da Broadway

1930: Nou Sem novidades no Front

1931: Cimarron

1932: Grande Hotel

1934: Cavalgada

1935: Aconteceu naquela noite

1936: O grande motim

1937: Ziegfield, o criador de estrelas

1938: Émile Zola

1939: Só mundo nada se leva

1940: E o vento levou

1941: Rebeca, a mulher inesquecível

1942: Como era verde o meu vale

1943: Rosa da esperança

1944: Casablanca

1945: O bom pastor

1946: Farrapo Humano

1947: Os melhores anos de nossas vidas

1948: A luz é para todos

1949: Hamlet

1950: A grande ilusão

1951: A malvada

1952: Sinfonia de Paris

1953: O maior espetáculo terra

1954: A um passo da eternidade

1955: Sindicato de ladrões

1956: Marty

1957: À volta ao mundo em oitenta dias

1958: A ponte do Rio Kwai

1959: Gigi

1960: Bem-Hur

1961: Se meu apartamento falasse

1962: Amor, sublime amor

1963: Lawrence da Arábia

1964: As aventuras de Tom Jones

1965: Minha bela dama

1966: A noviça rebelde

1967: O homem que não vendeu sua alma

1968: No calor da noite

1969: Oliver

1970: Perdidos da noite

1971: Patton, rebelde ou herói

1972: Operação francesa

1973: O poderoso chefão

1974: Golpe de mestre

1975: O poderoso chefão-2ªparte

1976: Um estranho no ninho

1977: Rock, um lutador

1978: Noivo neurótico, noiva nervosa

1979: O franco atirador

1980: KRAMERXKRAMER

1981: Gente como a gente

1982: Carruagem de fogo

1983: Gandhi

1984: Laços de ternura

1985: Amadeus

1986: Entre dois amores

1987: Plantoon

1988: O ultimo imperador

1989: Rain Man

1990: Conduzindo Miss Daisy

1991: Dança com lobos

1992: O silêncio dos inocentes

1993: Os imperdoáveis

1994: A lista de Schindler

1995: Forrest Gump

1996: Coração valente

1997: O paciente inglês

1998: Titanic

1999: Shakespeare apaixonado

2000: Beleza Americana

2001: Gladiador

2002: Uma mente brilhante

2003: Chicago

2004: Senhor dos anéis o retorno do rei

2005: Menina de ouro

2006: Crash no limite

2007: Os infiltrados

O Oscar atualmente é composto por 25categorias, são elas edição de imagens, documentos em curta metragem, curta metragem, curta de ficção, curta de animação, documentário em longa metragem, filme em língua estrangeira, longa de animação, efeitos visuais, edição de som, canção original, musica original, maquiagem, figurino, direção de arte, montagem, fotografia, ator coadjuvante, atriz coadjuvante, roteiro original, ator, atriz, diretor e filme.

O maior vencedor da história do Oscar é o ator Jack Nicholson, que recebeu a estatueta seis vezes. O diretor mais premiado, é Clint Eastwood com 4 Oscar em 5 indicações. O músico mais vezes premiado, é Gustavo Santaollala com 3 Oscar, foram três vezes consecutivas nas três ultimas premiações.

Todas as pessoas que fazem cinema almejam que sabe um dia ganhar um Oscar, mas algumas vezes são indicados ao troféu Framboesa. O troféu framboesa elege o pior filme do ano, e o curioso é que os mesmos críticos, diretores, atores que votam no Oscar tem o direito de votar no troféu framboesa que é entregue um dia antes da glamorosa cerimônia do Oscar.

Segundo os votantes do Oscar, e a empresa Price Waterhouse o Oscar mais disputado na categoria melhor filme foi a premiação de 2006, em que Crash no limite vence o filme O segredo de Brocteback Mountain por apenas 4 votos.

A premiação deste ano foi chamada de (zebra), já que o filme de Martin Scorsese, Os infiltrados levou a estatueta mais cobiçada, quando o favorito era a comedia dramática dirigida por Jonathan Jayton, Pequena Miss Sunshine.

Os filmes que mais ganharam Oscar foram Titanic em 1998 e o longa de Peter Jackson, O senhor dos Anéis (Retorno do rei) ambos com 11estatuetas.

Nenhum filme brasileiro nunca recebeu um Oscar na categoria de melhor filme estrangeiro, mas as expectativas e esperanças brasileiras recomeçam todos os anos recentemente aconteceu a pré-indicação ao Oscar do filme O ano em que meus pais saíram de férias, agora só falta à aprovação dos críticos, para ser um dos cinco melhores entre 51 filmes de todo o mundo.

Nomes: Clandi

Oroniam

Turma 22

Projeto de Aprendizagem - Sonambulismo


O QUE É SONAMBULISMO?

No entender da medicina o sonambulismo é tratado como uma parassonia. As parassonias são fenômenos físicos compreensíveis, que acompanham o sono e envolvem atividade muscular esquelética ou mudanças do sistema nervoso autônomo, ou ambas. Ele é provocado por uma arritmia cerebral, geralmente hereditária, e acontece com mais freqüência entre crianças de três a dez anos, em média de uma vez por ano, e depois tende a desaparecer sem deixar vestígios. Trata-se de um distúrbio benigno que ocorre na primeira das seis passagens noturnas de um sono mais profundo para um mais superficial. As funções motoras despertam, enquanto a consciência continua dormindo. Adicionado por uma pausa na respiração, por um barulho ou pelo próprio ronco, o corpo desperta. Mesmo não estando acordada de verdade, a pessoa pode começar a andar e a falar. Normalmente a pessoa passa a se mexer durante o sono, senta-se na cama, levanta-se e sai andando, ainda dormindo, esses episódios podem durar de alguns minutos a meia hora. Sem o consentimento do cérebro, o indivíduo não faz nada muito complexo, mas é capaz de abrir portas e janelas, por exemplo. Isto é, o sonâmbulo se movimenta, mas não sabe o que está acontecendo. em média de uma vez por ano, e depois tende a desaparecer sem deixar vestígios.

Já pelo lado espiritual o sonambulismo “é um estado de independência do espírito, mais completo do que no sonho. A alma tem então percepções de que não dispõe no sonho, que é um estado de sonambulismo. O sonâmbulo age sob a influência do seu próprio espírito; é sua alma que, nos momentos de emancipação, vê, ouve e percebe, fora dos limites dos sentidos. No sonambulismo, portanto, o cérebro físico não é envolvido nas percepções do episódio. Como não há registro cerebral das impressões, o indivíduo não se recorda de nada, ao acordar.

Bibliografia

livro: O GUIA DOS CURIOSOS - editora: CIA DAS LETRAS

http://www.amebrasil.org.br/html/duv_sonamb.htm

http://www.brasilescola.com/doencas/sonambulismo.htm

http://www.sono.org.br/index.php?source=disturbiosdosono&op=sonambulismo

Nomes: GABRIELA MAGGI

MAÍRA WICKERT

TURMA 22

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Projeto de Aprendizagem - Chico Xavier

Qual a importância de Chico Xavier na nossa literatura Brasileira já que ele era um espiritista?

Como nem todas as pessoas acreditam na pratica do espiritismo nos seus rituais e conseqüências , desigualam e descriminam Chico como se ele não fosse um autor normal. Assim pensam que suas obras não tem importância e sua história tão pouco interessante .Mas é só lermos um pouco de sua história,de seus ensinamentos,criticas que certamente em algum momento vamos concordar e acreditar em suas belas frases.

No dia 02 de abril de 1910, nasceu em Pedro Leopoldo (MG), Francisco Cândido Xavier, filho de um casal simples, seu pai um operário e sua mãe uma lavadeira. Ficou órfão de mãe com 5 anos.

Passando por dificuldades seu pai entregou alguns de seus nove filhos aos cuidados de amigos e parentes, Chico Xavier ficou aos cuidados de sua madrinha, uma mulher que o maltratava. Ainda menino aprendeu a se manter calmo e calado em momentos de sofrimento, pois sofria agressões de sua madrinha, nestes momentos se dirigia ao quintal da casa afim de reencontrar sua mãe, ele sempre a via e a escutava após fazer orações.

Algum tempo depois seu pai se casou novamente com uma mulher boa e caridosa. Ainda em dificuldade sua madrasta iniciou uma horta em casa e logo para o sustento da família começaram a vender legumes, com o dinheiro Chico Xavier voltou a freqüentar a escola em 1919.
Quando saiam todas as pessoas de casa, uma de suas vizinha começou a roubar os legumes da horta, e isso estava causando problemas para família de Chico, sua madrasta sugeriu então que Chico consultasse sua mãe que deu o seguinte conselho, disse que não deveriam brigar com os vizinhos e que toda vez que sua madrasta se ausentasse, que desse a chave de casa à vizinha, para que ela tomasse conta da casa. Dessa forma, a vizinha, responsável pela casa, não roubou mais os legumes.

Passado os problemas, Chico não via mais sua mãe com tanta freqüência, mas começou a ter sonhos e se levantava durante a noite para falar com pessoas invisíveis, e pela manhã contava histórias de pessoas que já haviam morrido. Sem que conseguisse compreender, seu pai o levou até um vigário, que disse que um demônio estava perturbando o menino.

Ao conversar com sua mãe, triste por não ser compreendido por ninguém, escutou dela que precisava modificar seus pensamentos, que não deveria ser uma criança indisciplinada, para não ganhar antipatia dos outros. Deveria aprender a se calar e que, quando se lembrasse de alguma lição ou experiência recebida em sonho, que ficasse em silêncio.
E durante 7 anos consecutivos, de 1920 a 1927, ele não teve mais qualquer contato com sua mãe. Seguia a religião católica participando dos ritos. Em 1923 concluiu o ensino primário, e começou a trabalhar numa fábrica. Em 1925 deixou a fábrica, empregando-se na venda do Sr. José Felizardo Sobrinho.

Os sonhos continuavam, e logo depois de dormir entrava em transe profundo. Em 1927 sua irmã ficou doente, e um casal de espíritas, reunido com familiares da doente, realizaram a primeira sessão espírita que teve lugar na casa. Na mesa, dois livros: "O Evangelho Segundo o Espiritismo" e o "O Livro dos Espíritos", de Allan Kardec. Pela mediunidade de D. Carmem, sua mãe manifestou-se: "Meu filho, eis que nos achamos juntos novamente. Os livros à nossa frente são dois tesouros de luz. Estude-os, cumpra com seus deveres e, em breve, a bondade divina nos permitirá mostrar a você seus novos caminhos."

Sua professora D. Rosália descobriu sua mediunidade psicográfica, vendo os textos que Chico escrevia após passeio feitos nos campos, ela notava que Chico sempre tirava as melhores notas, e escrevia uma verdadeira página literária sobre o amanhecer e daí tirando
conclusões evangélicas. Rosália mostrou aos amigos íntimos a composição e todos foram unânimes em reconhecer que aquilo, se não fora copiado, era então dos espíritos. Ao entrar para o funcionalismo público, como datilógrafo, na Fazenda Modelo do Ministério da Agricultura, começa a demonstrar sua admiração pela natureza.

Distante da cidade, Chico entra cada vez mais em contato com a natureza. Vê em tudo poesia e oração, trata as árvores como irmãs e compreende como poucos a alma do grande todo.

Em maio de 1927 foi realizada a primeira sessão espírita no lar dos Xavier, em Pedro Leopoldo. Em junho do mesmo ano foi cogitada a fundação de um núcleo doutrinário. E no final de 1927 o Centro Espírita Luiz Gonzaga, sediado na residência de José Cândido Xavier, que se fez presidente da instituição, estava bem freqüentado.

As reuniões se realizavam às segundas e sextas-feiras. A nova sede do Grupo Espírita Luiz Gonzaga foi construída no local onde se erguia, antigamente, a casa de Maria João de Deus, mãe de Chico Xavier.

No dia 8 de julho de 1927, Chico Xavier fez a primeira atuação do serviço mediúnico, em público. Seu primeiro livro psicografado foi publicado em 1931. Em 1931, Chico passou a receber as primeiras poesias de "Parnaso de Além - Túmulo", que foi lançado em julho de 1932. Em 1950, Chico Xavier havia recebido, pela sua psicografia, mais de 50 ótimos livros. Vivia seu apogeu.

Se tornou conhecido no Brasil e no mundo inteiro. O Parnaso de Além Túmulo, por si só, valia pelo mais legítimo dos documentos, validando-lhe o instrumental mediúnico, o mais completo e seguro que o Espiritismo tem tido para lhe revelar as verdades, inclusive o intercâmbio das idéias entre os dois Mundos. Além disso, recebera romances, livros e mais livros, versando assuntos filosóficos, científicos e, sobretudo, realçando o espírito da letra dos Evangelhos, escrevendo e traduzindo, de forma clara e precisa, as Lições consoladoras e imortais do Livro da Vida.

Em 5 de janeiro de 1959 mudou-se para Uberaba, sob a orientação dos Benfeitores Espirituais, iniciando nessa mesma data, as atividades mediúnicas, em reunião pública da Comunhão Espírita Cristã. Deu ele, então, início à famosa peregrinação. Aos sábados, saindo da "Comunhão Espírita-Cristã", o bondoso médium visitava alguns
lares carentes, levando-lhes a alegria de sua presença amiga,
acompanhado por grande número de pessoas.
A cidade de Uberaba, desde a sua vinda para cá, transformou-se num pólo de atração de inúmeros visitantes das mais variadas regiões do Brasil, e até mesmo do exterior, que aqui aportam com o objetivo de conhecer o médium.

Seu trabalho sempre consistiu na divulgação doutrinária e em tarefas assistenciais, aliadas ao evangélico serviço do esclarecimento e reconforto pessoais aos que o procuram. Os direitos autorais de seus livros publicados, em torno de 340, são cedidos, gratuitamente, às editoras espíritas ou a quaisquer outras entidades.

Quanto à fortuna material, ele continua tão pobre quanto era. Chico era um homem aposentado e recebia somente os proventos de sua aposentadoria. Do ponto de vista espiritual, Chico Xavier é, a cada dia que passa, um homem mais rico: multiplicou os talentos que o Senhor lhe confiou, através de seu trabalho, de sua perseverança e da sua humildade em serviço.

Mesmo com a saúde debilitada, Chico Xavier continuou, a sua condição de um autêntico missionário do Cristo, continuou a comparecer às reuniões do Grupo Espírita da Prece.
No dia 30 de junho de 2002, em Uberada, Minas Gerais, Chico Xavier faleceu, enquanto os brasileiros comemoravam a conquista de um campeonato mundial de futebol.

Assim termina a história de Francisco Cândido Xavier,que muita gente não conhecia mas que certamente já ouviu falar e que com certeza nos mostrou exemplos de ensinamento de vida. Chico contribuiu muito para nossa literatura,abriu caminhos, quebrou barreiras,por ter um estilo diferente de ver a vida e enfrentar o mundo não significa que ele não era importante bem pelo contrario Chico é uma riqueza na nossa literatura.

Bibiana

Carina

Turma 31

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Projeto de Aprendizagem - Érico Veríssimo - Turma 32


Ivan e Luian
Turma 32

Nomes: Luian Fernandes, Ivam Wendt.

Turma: 32

Professora: Marilda

Érico Veríssimo (1905-1975)

Em geral quando termino um livro encontro-me numa confusão de sentimentos, um misto de alegria, alívio e vaga tristeza. Relendo a obra
mais tarde, quase sempre penso ‘Não era bem isto o que queria dizer’.”

(O escritor diante do espelho)

Natural de Cruz Alta, RS. Escritor de estilo simples, excelente contador de histórias, uma das grandes expressões da moderna ficção brasileira. Filho de família tradicional, mas arruinada economicamente, exerceu várias atividades profissionais: foi ajudante de comércio, bancário, balconista de farmácia e desenhista na imprensa gaúcha. Viveu nos Estados Unidos, onde foi professor de Literatura Brasileira. Sua temática é tipicamente brasileira e, mais que isso, regional, gaúcha. Na sua maneira cinematográfica de apresentar as histórias, Erico Veríssimo ampliou o romance, focalizando o homem contemporâneo divorciado da religião, na busca de uma solução nem sempre otimista.

Dúvida: Qual a importância de Érico Veríssimo para a Literatura do Rio Grande do Sul e do Brasil? Até onde sabemos Érico foi um grande escritor do nosso Estado e acho q sua importância está na qualidade de escrita dos seus livros e em sua criatividade literária que desperta a atenção do leitor deixando-o fascinado pela história dos seus livros.

Mas vamos pesquisar para comprovar o motivo da importância de Érico.

Dentre os grandes autores de nossa literatura, Érico Veríssimo (1905-1975) certamente é um dos nomes mais significativos. Dono de um estilo simples, mas cheio de expressividade, foi um exímio contador de histórias e conquistou o grande público com obras que têm como foco a temática regional e as inquietações do homem contemporâneo.

A bibliografia de Érico Veríssimo pode ser dividida em três fases: da primeira, fazem parte os romances urbanos: Clarissa, Música ao longe, Um lugar ao sol e Olhai os lírios do campo, entre outros, cujo mote são os conflitos do homem no cenário frio e caótico do mundo no pós-guerra. Na segunda fase, estão os romances históricos O continente, O retrato e O arquipélago, que formam a trilogia O tempo e o vento, uma recriação da genealogia e da história do Rio Grande do Sul, considerada a obra-prima do escritor. O Senhor embaixador, O prisioneiro e Incidente em Antares são os chamados romances políticos, da terceira fase, que fazem a denúncia do fanatismo ideológico e defendem os direitos humanos. Veríssimo escreveu também livros infantis, roteiros de viagem, um ensaio, biografias e uma autobiografia, Solo de Clarineta.

Talvez por ter sido um autor tão popular, com um público fiel que colocou seus livros várias vezes nas listas dos mais vendidos, Érico Veríssimo foi durante muito tempo negligenciado pelos críticos e intelectuais.

Ao falar da gente de sua terra e de seu país de forma simples e poética, Érico Veríssimo foi capaz de cativar tanto o leitor mais modesto, quanto o mais culto, sempre se preocupando em dar um caráter universal às histórias. E é esta característica que torna a obra deste grande autor sempre contemporânea e atual.

A importância também de Érico é nas contribuições que sua obra dava ao público mais jovem e os aproximavam da literatura como em o tempo e o vento, especialmente, pode aproximar o jovem da História e toda a obra de Érico, como crítica à violência, pode ser inspiradora de solidariedade, tolerância e democracia. Incidente em Antares também faz uma leitura crítica da nossa História, especialmente de um período sobre os quais os jovens ouviram falar mas podem não ter idéia mais concreta do que foi: o período da ditadura militar com toda a sua carga de brutalidade, arbítrio e banalização do mal.

É considerada como a sua obra-prima a trilogia histórica O Tempo e o Vento (1949-1961), da qual saíram alguns personagens primordiais e bastante populares entre seus leitores, como Ana Terra e o Capitão Rodrigo.

Porque a obra de Veríssimo foi, e ainda é, negligenciada pelos intelectuais? A obra de Veríssimo tem fortalezas e fraquezas, como ele mesmo reconhecia, quando dizia, por exemplo, que nos romances anteriores a O tempo e o vento, acertava apenas os dedos da mão para escrever essa obra mais ambiciosa. Antonio Candido, na entrevista que concede aos organizadores do livro que a Nova Alexandria publicou, explica um pouco das fortalezas, das fraquezas e das razões e preconceitos da crítica, principalmente daquela que o descarta como bom autor porque tem uma visão centralista da literatura brasileira e do Brasil, ou daquela que o condena por ter vendido muitos livros. Recomendo, portanto, a leitura da entrevista, porque concordo com os critérios em que Antonio Candido apóia seu juízo crítico sobre a obra do grande escritor gaúcho e brasileiro que, para ser grande, não precisa ser perfeito.

Porque razão a obra de Érico Veríssimo conquistou tantos leitores? Talvez porque o que Antonio Candido vê como defeito seja, para a média dos leitores, uma qualidade ou, mais, uma necessidade, mas também, certamente, porque muitos leitores sabem apreciar o melhor de Érico. Seguramente porque, antes de mais nada, como ele mesmo se definia, ele é um bom contador de histórias.Principais obras:

Clarissa Caminhos Cruzados Música ao Longe

Um Lugar ao Sol O Resto É Silêncio Olhai os Lírios do Campo

Saga O Tempo e o Vento: O Continente, O Retrato, O Arquipélago

O Senhor Embaixador O Prisioneiro Incidente em Antares

Solo de Clarineta

PERSONAGENS de Erico Veríssimo: Amaro; Ana Terra; Bibiana; Capitão Rodrigo; Clarissa; Fernanda; Floriano Cambará; Jango; Maria Valéria; Noel; Pedro Missioneiro; Rodrigo Cambará; Tônio Santiago; Toríbio Cambará; Vasco Bruno.

Prêmios e títulos recebidos que provam a sua importância







domingo, 28 de outubro de 2007

Projeto de Aprendizagem - Érico Veríssimo




Como se dá a Produção Literária de Érico Veríssimo

Érico conhecia seu público leitor. Construía suas narrativas com metáforas, discursos históricos, nomes, fatos, datas, espaços e acontecimentos ditos reais. A intenção era dar ao leitor comum o conhecido, aquilo que nos faz abrir o livro, espichar as pernas ou sentar-se numa poltrona e apreciar a ficção e os mundos que ela nos apresenta.

Veríssimo escrevia em sua casa, no bairro Partenon em Porto Alegre, em uma sala escura e praticamente vazia, onde havia apenas uma velha máquina de escrever numa escrivaninha quase vazia, um cabide para pendurar chapéu, bengala e guarda-chuva. Sua rotina para escrever era um tanto intrigante: gostava de escrever seus textos durante a tarde, sempre ouvindo música na Rádio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), vestindo calças velhas e folgadas. A construção da obra era pensada e trabalhada pela manhã.

Érico se baseava em autores brasileiros, pois, quando jovem, lia livros de Coelho Neto, Aluísio Azevedo, Joaquim Manoel de Macedo, Afrânio Peixoto, Afonso Arinos, Monteiro Lobato, Oswald e Mário de Andrade. Lia também livros de autores estrangeiros, como Waltter Scott, Tolstoi, Eça de Queirós, Émile Zola, Dostoievski, Stuart Mill, Omar Khayyam, Ibsen e Verhaeren.

Ernesto e Ramires
Turma 31

Projeto de Aprendizagem - Como surgiu a literatura


Nomes: Gisele e Tamires
Turma 31

Como surgiu a Literatura

Na origem, a literatura de todos os povos foi oral. Apesar de originar-se etimologicamente da palavra letra (do latim, littera, letra), a Literatura surgiu nos primórdios da humanidade, quando o homem ainda desconhecia a escrita e vivia em tribos nômades, à mercê das forças naturais que ele tentava entender através dos primeiros cultos religiosos. Lendas e canções eram transmitidas de forma oral através das gerações. Com o advento da escrita, as paredes das cavernas começaram a receber pinturas e desenhos simbólicos que passaram a registrar a tradição oral. Mais tarde surgiriam novas formas para armazenar essas informações, como as tabuletas, óstracos, papiros e pergaminhos. Dessa maneira, as primeiras obras literárias conhecidas são registros escritos de composições oriundas de remota tradição oral.

A maior parte da literatura ocidental antiga se perdeu. Cada uma das cinco civilizações mais antigas que se conhecem - Babilônia e Assíria, Egito, Grécia, Roma e a cultura dos israelitas na Palestina - entrou em contato com uma ou mais dentre as outras.

Nas duas mais antigas, a assírio-babilônica, com suas tábulas de argila quebradas, e a

egípcia, com seus rolos de papiro, não se encontra relação direta com a idade moderna.

Na Babilônia, porém, se produziu o primeiro código completo de leis e dois épicos de mitos arquetípicos - o Gilgamesh e o Enuma Elish que vieram a ecoar e ter desdobramentos em terras bem distantes. O Egito, que detinha a intuição mística de um mundo sobrenatural, atiçou a imaginação dos gregos e romanos. Da cultura hebraica, a principal herança literária para o Ocidente veio de seus primeiros manuscritos, como o Antigo Testamento da Bíblia. Essa literatura veio a influenciar

profundamente a consciência ocidental por meio de traduções para as línguas vernáculas e para o latim. Até então, a ensimesmada espiritualidade do judaísmo mantivera-a afastada dos gregos e romanos.

Embora influenciada pelos mitos religiosos da Mesopotâmia, da Anatólia e do Egito, literatura grega não tem antecedentes diretos e aparentemente se originou em si mesma.

Nos gregos, os escritores romanos buscaram inspiração para seus temas, tratamento e escolha de verso e métrica.

A chamada literatura clássica, que engloba toda a produção greco-romana entre os séculos V a.C. e V d.C., vai influenciar toda a literatura do Ocidente. Preservadas,

transformadas, absorvidas pela tradição latina e difundidas pelo cristianismo, as obras da Grécia antiga e de Roma foram transmitidas para as línguas vernáculas da Europa e das regiões colonizadas pelos europeus. Todos os gêneros importantes de literatura épica, lírica, tragédia, comédia, sátira, história, biografia e prosa narrativa, foram criados pelos gregos e romanos, e as evoluções posteriores são, na maioria, extensões secundárias.

Óstraco Voltar ao texto


Fragmentos de pedra ou cerâmica onde eram copiadas as escrituras, eram utilizados como rascunhos, documentos oficiais, eram transcritos em papiros.

Papiro Voltar ao texto

Planta de papiro, Cyperus papyrus

Planta de papiro, Cyperus papyrus

Papiro (pelo latim papyrus do grego antigo πάπυρος) é, originalmente, uma planta perene da família das ciperáceas cujo nome científico e Cyperus papyrus, por extensão é também o meio físico usado para a escrita (percursor do papel) durante a Antigüidade (sobretudo no Antigo Egito, civilizações do Oriente Médio, como os hebreus e babilônios, e todo o mundo greco-romano).

O papiro é obtido utilizando a parte interna, branca e esponjosa, do caule do papiro, cortado em finas tiras que eram posteriormente molhadas, sobrepostas e cruzadas, para depois serem prensadas. A folha obtida era martelada, alisada e colada ao lado de outras folhas para formar uma longa fita que era depois enrolada. A escrita dava-se paralelamente às fibras.

Pergaminho Voltar ao texto

Pergaminho alemão, 1568

Pergaminho alemão, 1568

Pergaminho (do grego pergaméne e do latim pergamina ou pergamena), é o nome dado a uma pele de animal, geralmente de cabra, carneiro, cordeiro ou ovelha, preparada para nela se escrever. Designa ainda o documento escrito nesse meio. O seu nome deriva do nome da cidade onde se terá fabricado pela primeira vez: Pérgamo, na Grécia.

Foi largamente utilizado na antiguidade ocidental, em especial na Idade Média, até à difusão da invenção chinesa do papel.

Quando feitos de peles delicadas de bezerros ou cordeiros, eram chamados de velino . Estas peles davam um material de escrita fino, macio e claro, usado para livros importantes.

Os mosteiros cristãos mantinham bibliotecas de pergaminhos no período, onde monges letrados se dedicavam à cópia de manuscritos, devendo-se a essa atividade monástica a sobrevivência e divulgação dos textos clássicos da cultura grega e latina no Ocidente, principalmente à época do Império Bizantino.

Na atualidade o pergaminho é utilizado para a confecção de diplomas universitários, por ser considerado um material difícil de ser falsificado, graças às nuances naturais e à sua grande durabilidade. Se antigamente essa matéria-prima era distribuída apenas por algumas empresas da Europa, hoje na Região Nordeste do Brasil converteu-se em expressiva fonte de renda, auxiliando a economia local.

Babilônia Voltar ao texto

Babilônia ou Babilónia se refere à capital da antiga Suméria e Acádia, na Mesopotâmia. No moderno Iraque, localiza-se a aproximadamente 80 km ao sul de Bagdá. O nome (Babil ou Babilu em babilônico) significa "Porta de Deus", mas os judeus afirmam que vem do Hebraico Antigo Babel ( בבל ), que significa "confusão". Essa palavra semítica é uma tradução do sumério Kadmirra.

Foi provavelmente fundada por volta de 3800 a.C.. Teve um papel significativo na história da Mesopotâmia. O povo babilônico foi muito avançado para a sua época, demonstrando grandes conhecimentos em arquitetura, agricultura, astronomia e direito. Iniciou sua era de império sob o amorita Hamurabi, por volta de 1730 a.C., e manteve-se assim por pouco mais de mil anos. Hamurabi foi o primeiro rei conhecido a codificar leis, utilizando no caso, a linguagem cuneiforme, escrevendo suas leis em tábuas de barro cozido, o que preservou muitos destes textos até os dias atuais. Daí, descobriu-se que a cultura babilônica influenciou em muitos aspectos a cultura moderna, como a divisão do dia em 24 horas, da hora em 60 minutos e daí por diante.

Vernáculo Voltar ao texto

Vernáculo é o nome que se dá à língua nativa de um país ou de uma localidade.

O termo tem origem no latim vernaculum, proveniente de verna: assim era denominado o escravo nascido na casa do senhor.

Séculos atrás os estudos científicos, filosóficos ou religiosos publicados na Europa Ocidental eram tipicamente escritos em latim. Já os trabalhos escritos em uma língua local, como o italiano, o espanhol ou o alemão eram denominados de escritos em vernáculo.

Judaísmo Voltar ao texto

A Grande Sinagoga (Velká synagoga) Plzeň, República Checa

Judaísmo (do hebraico יהדות, vindo do termo יהודה Yehudá ) é o nome dado à religião do povo judeu, e é a mais antiga das três principais religiões monoteístas (as outras duas são o cristianismo e o islamismo).

Surgido da religião mosaica, o judaísmo, apesar de suas ramificações, defende um conjunto de doutrinas que o distingue de outras religiões: a crença monoteísta em YHWH (às vezes chamado Adonai Meu Senhor, ou ainda HaShem) como Criador e Deus e a eleição de Israel como povo escolhido para receber a revelação da Torá que seriam os mandamentos deste Deus. Dentro da visão judaica do mundo, Deus é um Criador ativo no universo e que influencia a sociedade humana, na qual o judeu é aquele que pertence à uma linhagem com um pacto eterno com este Deus.

Mesopotâmia Voltar ao texto

A Mesopotâmia - nome grego que significa "entre rios" (meso - pótamos) - é uma região de interesse histórico e geográfico mundial. Trata-se de um platô de origem vulcânica localizado no Oriente Médio, delimitado entre os vales dos rios Tigre e Eufrates, ocupado pelo atual território do Iraque e terras próximas. Os rios desembocam no Golfo Pérsico e a região toda é rodeada por desertos. A Mesopotâmia fica entre os rios Eufrates e Rio Tigre.

Épica Voltar ao texto

A épica é um gênero literário no qual o autor apresenta de forma objetiva fatos lendários ou fictícios acontecidos num tempo e espaços determinados. O autor usa como forma de expressão a narração, mas a descrição e o diálogo também são usados.

Essa alternativa de discurso tem como origem a observação aristotélica entre mímesis e diegesis, ou seja, entre narração e descrição.

Suas características são:

1.Tratam sobre fatos, acontecimentos ou peripécias mais ou menos verdadeiros ou falsos.

2.A maioria dos verbos contidos nessas obras literários estão no pretérito.

3.O narrador aparece na obra ora sim, ora não, mas não está sempre presente como no gênero lírico nem desaparece por completo, como ocorre no gênero dramático.

4.Na maioria das vezes, a forma utilizada nessas obras é a prosa ou o verso largo.

5.Tende a incluir os demais gêneros (lírico, dramático, didático)e por isso tem maior extensão.

6.Se divide em capítulos.

Lírica Voltar ao texto

Trovadores: imagem do Cancioneiro da Ajuda, século XIII

Trovadores: imagem do Cancioneiro da Ajuda, século XIII

A poesia, ou gênero lírico, ou lírica é uma das sete artes tradicionais, através da qual a linguagem humana é utilizada com fins estéticos. O sentido da mensagem poética também pode ser importante (principalmente se o poema for em louvor de algo ou alguém, ou o contrário: também existe poesia satírica), ainda que seja a forma estética a definir um texto como poético.

Prosa Narrativa Voltar ao texto

I- ELEMENTOS DA NARRATIVA LITERÁRIA:

1. AÇÃO: é a soma de gestos e atos desempenhados pelas personagens que compõem o enredo. Ela pode ser:

a)externa = uma viagem, o deslocamento de uma sala para outra, etc.;

b)interna = é toda a ação que se passa na consciência ou inconsciência de quem narra. Esse tipo de ação é própria das narrativas psicológicas ou introspectivas (veremos mais adiante)

As ações, na prosa narrativa de ficção, têm que parecer verdadeiras, mesmo que elas não ocorram na realidade; para isso, é preciso que, desde o início, haja coerência na conduta da personagem. Por exemplo: do início ao fim, o cão Quincas Borba “pensa”, o que faz parecer algo possível e natural para o leitor. Um cão “pensar” seria inverossímil (até numa obra literária) se isso começasse a acontecer de repente, no meio da história, por exemplo.

A ação, em suma, é o “pôr em movimento” personagens que se relacionam entre si. Como na vida, essas relações podem ser de amor, de amizade, de competição, de oposição, etc. A ação é o elemento essencial de toda e qualquer narrativa, pois é o que distingue esse tipo de discurso dos demais ( de uma descrição, de uma dissertação, etc.).

Animação do conto "Entre Santos" de Machado de Assis